sábado, 15 de outubro de 2011

COM PLANOS MENSAIS, FRANQUIA DE SALÃO FUNCIONA COMO CLUBE DE BELEZA.

Frequentador pode se tornar associado e fechar pacotes de serviços. Para abrir o negócio o investimento é de R$ 25 mil.
A rede da empresária Illana Ramuth aposta na beleza e estética, um dos setores que mais cresce no Brasil. A quia já tem unidades espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará. E para abrir o negócio o investimento é de R$ 25 mil.

O salão de beleza tem uma decoração bem diferente. Os clientes mais parecem estrelas do cinema. O glamour está em toda parte. Nas paredes, na recepção e até no chão. Quem chega pode pisar na calçada da fama.

O salão faz parte de uma rede de franquias, aberta no ano passado pela empresária. “Hoje todo o negócio tem que ter um diferencial, senão ele não vai para frente. O nosso se diferencia não apenas no ambiente, que ele tem uma decoração temática, remete aquele glamour hollywoodiano como também do tipo de serviço que nós prestamos”, afirma a empresária.

O espaço funciona como um clube da beleza. Quem frequenta o salão pode se tornar um associado. Nesse caso, o pagamento avulso dos serviços é substituído por um plano mensal.

O cliente fecha um pacote que pode ser usado durante todo o mês. O mais barato custa R$ 60 e dá direito a dois tratamentos estéticos por semana. Um bom desconto para quem não vive sem um salão de beleza.

Além do plano básico, o cliente ainda tem outras quatro opções. O mais caro custa R$ 180 por mês. “Nós buscamos atingir as camadas B e C da população, não apenas por ser a grande maioria da população, como também porque, independente da classe social, hoje as mulheres e também os homens estão cada vez mais vaidosos”, explica.

Atualmente, a rede tem 16 franquias espalhadas pelo país. Para formatar o negócio, a empresária investiu R$ 100 mil. O dinheiro foi usado em pesquisas e no desenvolvimento do projeto.

“O investimento para a nossa franquia é cerca de R$ 25 mil. Dentro desse investimento, já estão inclusos a decoração, os adesivos de parede, os mobiliários. Tudo vai incluso dentro desses R$ 25 mil. O importante é que nós não cobramos taxa de franquia. Nós começamos a ganhar quando o nosso franqueado começa a ganhar, que é através do pagamento mensal de royalties”, afirma.

Uma das franquias funciona há seis meses na zona norte de São Paulo. Cátia Coutinho começou com três funcionários e, hoje, a equipe tem sete pessoas entre manicures, cabeleireiras e esteticistas. “Chama muita atenção de ser pacote semestral, ou seja, pagar em 6 parcelas e utilizar em 6 meses”, diz Cátia.

O salão tem 50 metros quadrados. Logo na entrada fica o espaço para os serviços de cabeleireiro e manicure. Nos fundos, duas salas são usadas para depilação e estética facial. Pelo local passam, em média, 120 clientes por mês. Mais de 70% são mulheres.

Por mês, a franqueada fecha, em média, 80 pacotes de serviços. O faturamento mensal gira em torno de R$ 25 mil. “Você deixa a semana inteira marcada, você vem no horário certo já, não precisa ficar se preocupando com o dinheiro à vista porque já está o mês inteiro pago”, diz Vera Lúcia da Silva.

A rede mantém uma unidade piloto para treinar os franqueados, na zona sul de São Paulo. Eles recebem orientação com aulas teóricas e práticas. “No treinamento, ele vai tirar todas as dúvidas em relação à parte comercial, não é, como lidar diretamente com o cliente, a parte de vendas, a parte operacional, como fazer o procedimento bem feito, com excelência.”

Jaqueline Cruz é uma das franqueadas. Ela participa do treinamento junto com a equipe de profissionais que contratou. “Eu me sinto muito mais segura pelo know how que o grupo tem, eu já estou há 20 dias em treinamento e eu sinto mais força, me sinto mais preparada para tocar o negócio para frente”, afirma.

O retorno do investimento depende da carteira de clientes de cada franquia. A franqueadora Illana Ramuth quer expandir a rede para outros estados e já projeta um bom crescimento para 2012. “Ainda estamos com números modestos, são 16 franquias e uma unidade própria. Mas temos cerca de 15 franquias pra inaugurar nesses próximos meses e até do final do ano que vem a gente quer atingir as 100 franquias”, diz.
G1/ECONOMIA/PME - 02/10/2011 07h46


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