terça-feira, 18 de dezembro de 2012

"Como se fosse uma espécie de reencarnação de Karl Marx do século XXI, Lula nada mais fez do que pregar o internacionalismo proletário, fonte maior de inspiração para a Revolução Bolchevique, que derrubou o regime czarista na Rússia, sob o comando de Lênin e Trotsky, no início do século XX".


LULA E O INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO

Por José Fucs
Do Blog do Ricardo Noblat

Depois de a presidente Dilma querer dar lições de economia aos países desenvolvidos, agora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer dar seus pitacos sobre o movimento sindical europeu.

Ainda que a experiência de Lula como sindicalista no Brasil seja respeitável, não deixa de ser uma tremenda pretensão querer dizer aos “companheiros” do Velho Continente, o berço da Revolução Industrial e do sindicalismo, de que forma eles devem agir para melhor desempenhar seu papel na atual crise internacional. Mas foi exatamente isso o que Lula fez durante sua viagem à Europa, na semana passada.

Lula não hesitou em aproveitar um encontro com sindicalistas espanhóis para “botar pilha” no movimento de oposição à política de austeridade adotada pela União Europeia e patrocinada pela chanceler alemã, Angela Merkel.

Segundo José Maria Alvarez, da União Geral de Trabalhadores (UGT) da Espanha, “Lula sugeriu a formação de uma aliança entre sindicatos de toda a Europa, e mesmo uma aliança global, para pressionar os governos e o G-20” a mudar a estratégia de combate à crise. O objetivo seria privilegiar o crescimento econômico, o emprego e a preservação das conquistas sociais, como se a política de austeridade fosse incompatível com tudo isso.

Desde o seu surgimento como líder sindical no ABC paulista, no final dos anos 1970, Lula sempre procurou trilhar um caminho próprio, distante dos dogmas do Partido Comunista, que, na época, ainda atuava na clandestinidade e funcionava como uma célula do regime soviético no país. Porém, diante da recomendação feita por Lula aos sindicalistas europeus, é difícil não traçar um paralelo entre suas afirmações e as ideias e práticas que marcaram o comunismo desde os seus primórdios.

Como se fosse uma espécie de reencarnação de Karl Marx do século XXI, Lula nada mais fez do que pregar o internacionalismo proletário, fonte maior de inspiração para a Revolução Bolchevique, que derrubou o regime czarista na Rússia, sob o comando de Lênin e Trotsky, no início do século XX. Na verdade, a conclamação de Lula à união global dos operários faz lembrar a famosa frase cunhada por Marx, no Manifesto Comunista: “Trabalhadores do todo o mundo, uni-vos”.

O curioso é que Lula não teve qualquer constrangimento em se intrometer nos assuntos internos da Espanha, conclamando os trabalhadores do país a reforçar o movimento de oposição à política oficial. Embora ele evite fazer quaisquer críticas ao Irã, a Cuba e a tantos outros regimes autoritários espalhados pelo planeta, alegando o respeito à soberania de cada um, Lula deu seus palpites na atuação dos sindicatos na Europa, em especial na Espanha, durante sua visita à região.

Quando esteve em Cuba, Lula recusou-se mais de uma vez a receber dissidentes do país. Mas, na hora de pregar a “resistência democrática” à política de austeridade europeia, em franca oposição à política do governo espanhol, aí a soberania torna-se para Lula um conceito descartável.

Se algum líder – ou ex- líder – estrangeiro fizesse no Brasil o que Lula fez na Espanha, provavelmente receberia bordoadas do governo e seria alvo de manifestações xenófobas oficiais. Mas, para Lula, o que vale para os outros não parece valer para ele também.

BLOG DO RICARDO NOBLAT, 18.12.2012 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

"Afinal, os deputados condenados pelo STF não se valeram exatamente do fato de serem deputados para a execução do crime? A tese de Rosa Weber é assustadora. E merece ─ por parte da ministra que tenho como honesta e competente ─ uma reanálise."


UM DEPUTADO PRESO TERIA O DIREITO A CARRO OFICIAL (C0M MOTORISTA) PARA DESLOCAR-SE ENTRE O CONGRESSO E A CADEIA?

REVISTA VEJA, REYNALDO ROCHA

Com os votos de alguns ministros do STF, inaugura-se uma novíssima tese no Judiciário brasileiro: o quase-flagrante ─ que, assim como a jabuticaba, só cresce na terra brasilis.

Quer dizer então que os condenados ─ por sentença criminal transitada em julgado ─ não podem ter direitos políticos na plenitude (no futuro) mas, por outro lado, podem continuar a tê-los até que termine os respectivos mandatos eletivos?

Seria o caso de permitir que o ladrão preso assaltando uma residência termine o “serviço”, ficando proibido de praticar novos assaltos somente após o término do que começou?

Uma nova figura: a quase flagrância, que observa o direito do criminoso condenado. Direito de continuar a delinquir.

Afinal, os deputados condenados pelo STF não se valeram exatamente do fato de serem deputados para a execução do crime?
A tese de Rosa Weber é assustadora. E merece ─ por parte da ministra que tenho como honesta e competente ─ uma reanálise.

Não foi surpresa o entusiástico apoio de Toffoli. Que certamente envergonhou a ministra Weber.

Admitir que os condenados percam os direitos políticos, mas mantenham o status quo atual, chega a ser uma absolvição dentro da condenação.

Não se trata de interpretar a Constituição. Seria suficiente se assim o fosse. Afinal, também para isto existe o STF. É DEVER do STF guardar e interpretar a Constituição. Trata-se de ferir o espírito da lei, o sentimento do legislador original, vale dizer da Assembleia Constituinte.

Haveria espaço para o PERDERÁ O MANDATO (impositivo e não opcional) constante na Constituição, quando membros do Legislativo são condenados por sentenças transitadas em julgado? Ou até ministros do STF usarão chicanas jurídicas em defesa do indefensável?

Minha obsessão pela observância do Estado de Direito me leva a entender que decisões do STF não se discutem.

Mesmo que por vezes eu até chegue a preferir o “quanto pior, melhor” tão caro ao PT de outrora.

Uma decisão transferida para a Câmara dos Deputados seria exemplarmente didática.

Chego até a desejar esta aberração. Veríamos o espetáculo da baixaria legislativa que faria corar as meretrizes da antiga  Zona do Mangue do Rio de Janeiro.

Quais seriam os argumentos usados pelos deputados para manter na poltrona ao lado um condenado com hora marcada para retornar à cela? Questões práticas muito interessantes precisariam ser resolvidas. Teriam direito a carro oficial para buscá-los na Papuda? 

Tomariam o café da manhã na cela ou no restaurante do Congresso, mesmo quando não houvesse sessões? E nas segundas e sextas-feiras, quando ninguém na Casa de Tolerância trabalha? Sairiam da cadeia para “dar expediente” nos gabinetes? João Paulo poderia retornar à presidência da Comissão de Constituição e Justiça, da qual  ainda é membro TITULAR indicado pelo PT? Eles se declarariam impedidos de votar leis que abordassem matérias penais? Receberiam autorizações para participar de votações noturnas?

Valeria a pena ver o vexame consumado.

E poder observar ─ com a não cassação mais que previsível ─ que, pela lógica dos deputados, freiras podem conviver com prostitutas no mesmo ambiente, no mesmo grau de importância e dignidade.

Como o voto é secreto ─ para cassar ou não! ─, veríamos também a troca de posições no escuro do covil.

Ou alguém duvida que muitos dos que hoje clamam pela ética e moral na Câmara sucumbiriam ao espírito de porco ─ ops, de corpo ─ que os une? Deputados conseguem até revogar a famosa “lei das putas”: nunca se soube de uma laboriosa trabalhadora do sexo trocar de cliente dentro do motel! Eles trocam.

Rosa Weber e Carmem Lúcia (estranho, muito estranho…) perderam o bom senso de que falou o ministro Marco Aurélio. Toffoli e Lewandowsky já sabíamos: perderam o que nunca tiveram. A vergonha.

E os saltimbancos comandados pelo Maia (este sim o verdadeiro fim do mundo anunciado) aguardam ansiosos para provar a todos nós que são especiais. Acima das leis e da Justiça. Despudoradamente cínicos, a zombar de tudo e todos.

Especialmente de quem foi roubado e espoliado. Como nós.

Ou alguém acredita que de onde saíram os ratos sairia a punição? A Câmara Federal não quer defender nenhuma posição política ou legalista. Quer defender a postura (própria das galináceas) da absolvição corporativa.

Afinal, rato não mata rato. E, ao menor sinal de perigo, isolam a ratoeira.
Talvez fosse mesmo melhor deixar para as ratazanas a decisão do julgamento dos iguais. E deixar que a vergonha que cobre bandido-deputado cubra também deputados-bandido.

REVISTA VEJA / FEIRA LIVRE / REYNALDO ROCHA / 11/12/2012

sábado, 8 de dezembro de 2012

"Por isso causa espanto - mais do que espanto, causa temores, apreensão - qualquer reação de desacato, e seja lá de quem for, ao quanto já decidiu, e venha a decidir, o STF no julgamento do chamado "mensalão". E assim seria em qualquer caso, ainda que a res publica não tivesse sido conspurcada, violada."


O STF E A REPÚBLICA

8 de dezembro de 2012 | 2h 08

Em entrevista ao Estadão (13/11, H8), José Murilo de Carvalho observa que os oito anos de Lula ficarão marcados em nossa História pelo avanço na inclusão social, o que chama de democracia; mas não se destacará, continua, pelo que chama de República. Como sou cidadão deste país e, por isso, devo respeito e acatamento aos julgamentos do Poder Judiciário, nada posso concluir senão que a res publica foi violada. E de tal sorte que o dano não é compensado pelo avanço.

De mais a mais, sentido crítico bem atilado, esse avanço haveria de vir, em qualquer circunstância, como exigência do processo de legitimação do modo de produção social dominante. Podem dizer que os termos desta conclusão denunciam uma maneira antiga de raciocinar. Não importa que seja velha, se ainda explica o permanente discreto fascínio de quem domina e os interesses que continuam a prevalecer mesmo quando a inclusão social se amplia.
Mais importante é afirmarmos o quanto devemos de respeito e acatamento, enquanto cidadãos, ao Poder Judiciário, em especial, hoje e sempre, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em especial porque o STF, de modo diverso do que andaram a dizer por aí, não surpreendeu por ser independente. Simplesmente foi o que haveria de ser.
Num tempo, como o nosso, em que o Estado ainda é outra face da sociedade civil, o STF nada mais permanece a ser senão uma porção dela. O Estado é uma totalidade indivisível. Não pode ser fissurado em facções, grupos ou poderes. Assim se prestará ao seu fim, que instrumenta ordem, segurança e paz, para o bem do mercado. A separação dos Poderes, enunciada como "lei eterna", oculta o fato de que o Estado, para ser Estado, é e há de ser uma totalidade.
A organização estatal em funções viabiliza, aprimorando-o, seu funcionamento. Aqui e ali há interpenetração delas, mas o Legislativo produz as leis, o Executivo as aplica e o Judiciário nos julga (e a eles também). Todos deveriam vestir um manto de autoridade. Chamo-o assim, manto de autoridade, não porque detenham poderes. Autoridade é algo diferente do poder. É o saber-se o que se deve fazer, serenamente. Os romanos chamavam-na de auctoritas. Por isso - porque os magistrados, para o serem, são os que mais dela necessitam - os cidadãos a eles devem acatamento e respeito. A eles e a seus julgamentos.
Magistrados são para ser respeitados. Lembro episódios notáveis, do tempo em que a discrição era indissociável da pessoa do juiz e as transmissões das sessões de julgamento pela televisão não os havia banalizado. Um processo que viera às manchetes dos jornais, em São Paulo, subira ao Tribunal de Justiça, distribuído a um desembargador. Conta-me seu filho, hoje septuagenário, como eu, que uma sua irmã indagou à mesa do almoço de domingo: "Papai, o que você acha?". O bom juiz respondeu: "Não sei, minha filha, ainda não li os autos". Era assim. Nenhum membro de tribunal insistia no óbvio, justificando-se, pretendendo dar satisfações "ao público", como se ouviu, pela TV Justiça um dia destes.
Juízes de tribunais superiores são indicados pelo Executivo e o Legislativo participa de sua escolha. O juiz prudente, independente, tem para si ter sido indicado para o cargo que ocupe não pelo Sarney, pelo Itamar, pelo FHC ou pelo Lula, com inusitável intimidade, porém, singelamente, pelo presidente da República. Ao tribunal deve chegar sem que a ele tenha sido candidato, sem que faça alarde da própria pureza. Quem a oferece, essa pureza que a palavra enuncia, já a perdeu. Notório saber e reputação ilibada, no caso do Supremo e onde sejam recomendáveis, são para ser conservados durante o exercício do cargo. De reputação ilibada é aquele que, ao caminhar pela rua, merece o olhar respeitoso dos que passam. Apenas. Juízes e ministros de tribunais não são para ser elogiados. Não fazem mais do que a obrigação quando aplicam o direito positivo e a Constituição.
Os juízes não estão lá, nos seus cargos, para produzir equidade. Nem para fazer justiça com as próprias mãos. São servos da Constituição e das leis, servos de um sistema de normas jurídicas que se presta a assegurar um mínimo de calculabilidade e previsibilidade na prática das relações sociais. Precisamente nesse sentido a História avançou, limitando o poder da monarquia patrimonial, para afirmar a instituição do poder legislativo dos Parlamentos. Eis aí uma das tarefas primordiais do Estado moderno: a produção de uma ordem jurídica que garanta certeza e segurança jurídicas. Sem elas não haverá como vivermos em liberdade.
Por isso causa espanto - mais do que espanto, causa temores, apreensão - qualquer reação de desacato, e seja lá de quem for, ao quanto já decidiu, e venha a decidir, o STF no julgamento do chamado "mensalão". E assim seria em qualquer caso, ainda que a res publica não tivesse sido conspurcada, violada.
Nos tempos de menino, quando brincávamos de mocinho e bandido, era razoável que vez e outra mudássemos de torcida. Hoje, não. Se pretendermos viver honestamente, sem agredir os outros, contribuindo para o bem de todos, será indispensável acatarmos, com dignidade, as decisões, quando irrecorríveis, do Poder Judiciário. Não por que façam justiça. Pois é certo que, como dizia Kelsen, a justiça absoluta só pode emanar de uma autoridade transcendente, só pode emanar de Deus; temos de nos contentar, na Terra, com alguma justiça simplesmente relativa, que deve ser vislumbrada em cada ordem jurídica positiva e na situação de paz e segurança por esta mais ou menos assegurada.
Qualquer insurgência contra esta face do Estado que o STF é afronta à ordem e à paz social, prenuncia vocação de autoritarismo, questiona a democracia, desmente-a, pretende golpeá-la. Por isso é necessário afirmarmos, em alto e bom som, o quanto de respeito e acatamento devemos ao Poder Judiciário e em especial, hoje e sempre, ao Supremo Tribunal Federal. Sobretudo porque - repito-o - de modo diverso do que andaram a dizer por aí, o STF não surpreendeu por sua independência. Simplesmente foi o que e como haveria de ser.
O Estado de  São Paulo / O STF e a República / Eros Roberto Grau, Professor titular aposentado da USP, foi ministro do STF  

terça-feira, 13 de novembro de 2012

"Caso ele comunicasse que iria fazer a dosimetria do grupo político, poderia ter de enfrentar outras escaramuças de sabotagens do grupo dos petralhas, comandado dentro do STF por Lewandowaky."


ESTRATÉGIA ESPETACULAR 

DE JOAQUIM BARBOSA.

Ele tinha pela frente um OBSTÁCULO a ser vencido. Também ele não poderia deixar de contar com o VOTO de AYRES BRITO, que trabalhará apenas por mais DUAS SESSÕES, na dosimetria de Dirceu, Genoíno e Delúbio. 

Caso ele comunicasse que iria fazer a dosimetria do grupo político, poderia ter de enfrentar outras escaramuças de sabotagens do grupo dos petralhas, comandado dentro do STF por Lewandowaky.

Pegou de surpresa o inimigo, com uma estratégia de "guerrilha", deixando-o "nocauteado" e "zonzo". 

Barbosa utilizou PRERROGATIVA LEGÍTIMA de Relator. Quem comanda o processo é o RELATOR!

De lambuja Joaquim Barbosa conseguiu, a partir de agora, agilizar o processo, uma vez que só falta as penas de um PETRALHA, JOÃO PAULO CUNHA, porém, de menor potencial ofensivo.

Por outro lado, JOÃO PAULO já não conta mais com a simpatia plena dos companheiros, tendo em vista que no decorrer do processo do mensalão, segundo o livro O CHEFE, de Ivo Patarra, no dia 03.09.205, o jornal Folha de S. Paulo divulgou um desabafo “repleto de ameaças veladas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reclamando de ingratidão e hipocrisias”:

“- Quem tomou a decisão de fazer alianças? Foi o Zé Dirceu? Quem exigiu o contrato com Duda Mendonça? Éramos nós que dizíamos ser amigos de Duda Mendonça? Quem frequentava a casa de Duda Mendonça?”

“Fica implícito que, para João Paulo Cunha, Lula é o responsável. Lula é o CHEFE. A aliança PT-PL, aponta o deputado, foi “quase uma exigência de Lula”.

Ao mesmo tempo, Joaquim Barbosa torna o ambiente mais ameno, o que reduz o "poder sabotativo e agressivo" de Lewandowsky no restante do processo, uma vez que o seu "papel" e "compromisso"com o PARTIDO já resta cumprido.

VENCEU A DEMOCRACIA!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ARTUR 45, PREFEITO DE MANAUS!

Artur pode ganhar com mais de 80% dos votos válidos.


É a resposta do povo amazonense à compra de votos com Cartão de Crédito/Débito, na eleição para Senador.

A "megera domada" pelos donos do poder abusou de sua incompetência política.

Não saber quantos anos Manaus está completando, após 343 anos de idade? Tenha dó!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"O "Tribunal Vermelho", criado para julgar, sumariamente, todos aqueles que lhes inspiravam suspeitas e receios, arvorava-se em juiz e executor, fornecendo, ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), um espectro trágico e patético. Pelos casos conhecidos, pode-se inferir, também, que dezenas de outros crimes foram cometidos pelos comunistas, sem que houvessem vindo a público, escondidos pela "eficiência do trabalho executado".


JUSTIÇAMENTOS DOS COMUNISTAS NO ESTADO NOVO


Contam-se aos milhões os casos mundialmente conhecidos da violência comunista contra a pessoa humana, escudada num estranho valor moral que privilegia a revolução proletária em relação ao indivíduo, os fins justificando os meios.

No Brasil, fanatizados pela mesma ideologia e animados pelos mesmos propósitos indecifráveis que os conduziram à Intentona de 1935, os comunistas deram seguidas demonstrações de inaudita violência, ao perpetrarem crimes, com requintes de perversidade, para eliminar, não só seus "inimigos", as forças policiais, mas seus próprios companheiros.

O "Tribunal Vermelho", criado para julgar, sumariamente, todos aqueles que lhes inspiravam suspeitas e receios, arvorava-se em juiz e executor, fornecendo, ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), um espectro trágico e patético.

Pelos casos conhecidos, pode-se inferir, também, que dezenas de outros crimes foram cometidos pelos comunistas, sem que houvessem vindo a público, escondidos pela "eficiência do trabalho executado".

Os casos a seguir relatados mostram, de um modo pálido, mas irretorquível, essa violência levada aos limites do absurdo.

As famílias das vítimas não tiveram, como ainda não os têm, o reconhecimento e o amparo da sociedade.

Aos assassinados, cabe a afirmação de Merleau-Ponty:

"Admitir-se-á talvez que eles eram indivíduos e sabiam o que é a liberdade. Não espantará se, tendo que falar do comunismo, nós tentamos vislumbrar, através nuvem e noite, estes rostos que se apagaram da terra." (Idem, página 32).

- BERNARDINO PINTO DE ALMEIDA

Em 1935, ainda antes da Intentona, Honório de Freitas Guimarães ("Milionário"), membro do CC/PCB, denunciou Bernardino Pinto de Almeida, vulgo "Dino Padeiro", de traição.

O "Tribunal Vermelho", cioso de suas atribuições, julgou-o culpado e perigoso para a ação armada que se avizinhava.

O próprio Secretário-Geral do Partido, Antonio Maciel Bonfim, o "Miranda", decidiu executá-lo, com o auxílio de seu cunhado, Luiz Cupelo Colônio.

"Dino Padeiro", deslumbrado com a possibilidade de encontrar-se com o número um do Partido, foi atraído para um local ermo, próximo à então estação de Triagem da Central do Brasil, no Rio de Janeiro.

Fora das vistas, "Miranda" desfechou-lhe uma coronhada e, em seguida, dois tiros de revólver. Tendo a arma enguiçado, tomou a de Cupelo e desfechou-lhe mais dois tiros, para ter a certeza da morte.

Entretanto, por incrível que pareça, "Dino" sobreviveu e, socorrido por funcionários da ferrovia, pôde contar sobre a tentativa de crime.

Ironicamente, o destino deu voltas.
Mais tarde, Cupelo sentiria, em sua própria família, o peso da violência.

- AFONSO JOSÉ DOS SANTOS

Em 2 de dezembro de 1935, com os militantes do PCB entrando na clandestinidade pela derrota da Intentona, o "Tribunal Vermelho" julgou e condenou à morte Afonso José dos Santos.

A vítima foi delatada por José Emídio dos Santos, membro do Comitê Estadual do PCB no Rio de Janeiro, que recebeu o encargo da execução.

Três dias depois do "julgamento", José Emídio cometia o assassinato, na garagem da Prefeitura de Niterói.

Impronunciado por falta de provas, só em 1941 o crime foi esclarecido.

- MARIA SILVEIRA

Elisiário Alves Barbosa, militante do PCB, quando estava na clandestinidade em São Carlos, cidade do interior paulista, apaixonou-se pela também militante Maria Silveira, conhecida como "Neli".

Indo para o Rio de janeiro, o próprio Elisiário, após algum tempo de militância, acusou "Neli" de não mais merecer a confiança do Partido.

O "Tribunal Vermelho" condenou-a à morte.

Planejado o crime, os militantes Ricarte Sarrun, Antonio Vitor da Cruz e Antonio Azevedo Costa levaram-na, em 6 de novembro de 1940, até à Ponte do Diabo, na Estrada do Redentor, na Floresta da Tijuca.

No transporte, usaram o táxi dirigido por Domingos Antunes Azevedo, conhecido por "Paulista".

Logo ao chegar, "Neli" foi atirada da Ponte do Diabo por Diocesano Martins, que esperava no local. Mas, havia a possibilidade de que ela não morresse na queda. Para certificar-se da morte, Daniel da Silva Valença aguardava no fundo do abismo.

"Neli", entretanto, já chegou morta. Foi esquartejada por Valença, que procurou torná-la irreconhecível a fim de dificultar a identificação e apagar possíveis pistas.

- DOMINGOS ANTUNES AZEVEDO

Dois meses depois, os assassinos de "Neli" estavam preocupados com a possível descoberta do crime.

Em 20 de janeiro de 1941, reunidos, verificaram que o ponto fraco era o motorista do táxi, Domingos Antunes Azevedo.

Decidiram eliminá-lo.

Antonio Vitor da Cruz e Antonio Azevedo Costa, "amigos" do motorista, atrairam-no para um passeio na Estrada da Tijuca. Foram também, Diocesano Martins e Daniel da Silva Valença, este sentado ao lado do motorista.

Num local em que o táxi andava bem devagar, Diocesano desfechou três tiros na vítima, que tombou de bruços sobre o volante.

Valença freiou o carro e o cadáver foi atirado à margem da estrada.

Segundo eles, os assassinatos de "Neli" e do "Paulista", em nome do Partido Comunista, jamais seriam descobertos.

Esses foram alguns dos crimes cometidos pelo PCB, há mais de 60 anos. Mais tarde, muito mais tarde, esse Partido de Prestes não iria juntar-se às dezenas de organizações comunistas que defenderiam a sangrenta luta armada como o único caminho para a tomada do poder.

-  ELZA FERNANDES

Elza, que gostava dos serviços caseiros, foi fazer café. Ao retornar, Honório pediu-lhe que sentasse ao seu lado. Era o sinal convencionado. Os outros quatro comunistas adentraram à sala e Lira passou-lhe uma corda de 50 centímetros pelo pescoço, iniciando o estrangulamento. Os demais seguravam a "garota", que se debatia desesperadamente, tentando salvar-se. Poucos minutos depois, o corpo de "Elza", com os pés juntos à cabeça, quebrado para que ele pudesse ser enfiado num saco, foi enterrado nos fundos da casa. Eduardo Ribeiro Xavier, enojado com o que acabara de presenciar, retorcia-se com crise de vômitos.

Perpetrara-se o hediondo crime, em nome do Partido Comunista.

Poucos dias depois, em 5 de março, Prestes foi preso em seu esconderijo no Méier. Ironicamente, iria passar por angústias semelhantes, quando sua mulher, Olga Benário, foi deportada para a Alemanha nazista.

Alguns anos mais tarde, em 1940, o irmão de "Elza", Luiz Cupelo Colônio, o mesmo que auxiliara "Miranda" na tentativa de assassinato do "Dino Padeiro", participou da exumação do cadáver. O bilhete que escreveu a "Miranda", o amante de sua irmã, retrata alguém que, na própria dor, percebeu a virulência comunista:

"Rio, 17-4-40"

Meu caro Bonfim

Acabo de assistir à exumação do cadáver de minha irmã Elvira. Reconheci ainda a sua dentadura e seus cabelos. Soube também da confissão que elementos de responsabilidade do PCB fizeram na polícia de que haviam assassinado minha irmã Elvira. Diante disso, renego meu passado revolucionário e encerro as minhas atividades comunistas.

Do teu sempre amigo, Luiz Cupelo Colônio".

sábado, 18 de agosto de 2012

Candidatos a prefeito do AM compõe listas dos 36 investigados pelo STF Os prefeituráveis Vanessa Grazziotin (PCdo B), Henrique Oliveira (PR) e Sabino Castelos Branco(PTB) são citados na listas dos 36 congressistas pendentes de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)


SÃO FIGURAS COMO ESSAS QUE OUSAM QUERER GOVERNAR O POVO MANAUARA, DESCENDENTES DOS BARÉS, DOS MANAÓS, BUSCANDO ACESSAR A PREFEITURA DE MANAUS. VOCÊS JÁ IMAGINARAM OS PARCOS RECURSOS DO ORÇAMENTO MUNICIPAL NAS MÃOS DESSES LOROTEIROS, MIGUEZEIROS, PAEIROS E CAÔS? 

Manaus , 26 de Julho de 2012
ACRITICA.COM

Vanessa, Sabino e Henrique se dividem, atualmente, entre Manaus e Brasília, 
atuando em suas campanhas e respectivos cargos no Congresso (acritica.com)

Os candidatos à prefeitura de Manaus, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), Henrique Oliveira (PR) e Sabino Castelo Branco (PTB),  estão entre os 36 dos 92 congressistas que concorrem às eleições para a prefeitura da capital,  investigados  pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com matéria do uol.com, com base em dados do site do Congresso em Foco, concorrem as eleições deste ano, três senadores e 32 deputados federais, em todo o país, com algumas pendência judicial para o cargo de prefeito e um deputado investigado a vice-prefeito.

Na matéria, há chamada para o leitor ir até à lista dos candidatos pendentes com a justiça, de acordo com Senado ou Câmara Federal e acessar as acusações que constam no site doCongresso Foco

A senadora Vanessa Grazziotin aparece com investigada no inquérito 3368, por crimes eleitorais. Sabino Castelo Branco consta como: “O deputado federal foi condenado pelo TRE-AM, em fevereiro, à perda do mandato e a oito anos de inelegibilidade por abuso do poder econômico. O colegiado entendeu que ele usou o programa de TV que tem na capital amazonense para se promover nas eleições de 2010. Cabe recurso. Também é réu no Supremo por peculato (AP 538) e investigado por crimes contra ordem tributária (Inq 2940).”

Henrique Oliveira Responde à Ação Penal 581 (crimes eleitorais) e ao Inquérito 3093 (prestação de contas). Dos três candidatos, Henrique  Oliveira responde ao site: “Não sofri qualquer condenação de órgão colegiado nem de juízo monocrático. 

Portanto, sou  ficha limpa. As acusações não têm qualquer justa causa e no mérito serão julgadas improcedentes”, diz o deputado.” O site Congresso em Foco publica também a resposta do candidato Henrique Oliveira na íntegra.

Na matéria do Uol  é explicado em detalhes a situação dos candidatos e o que alguns responderam sobre o assunto, incluindo as respostas ao site do Congresso em Foco.  

domingo, 12 de agosto de 2012

"Lula, apavorado, advertiu os seus comparsas para que assumissem a culpa, pois, se ele, Lula, caísse, todos estariam perdidos. E assim foi para a televisão, disse que havia sido traído e se safou."

SÓ O CHEFE NÃO SABIA

Falando francamente, qual é a imagem que se tem de Lula? Melhor dizendo, se alguém lhe pedisse uma definição do nosso ex-presidente da República, qual daria? Diria que se trata de uma pessoa desligada, pouco objetiva, que mal repara no que se passa à sua volta? Estou certo de que não diria isso, nem você nem muito menos quem privou ou priva com ele.
Ao contrário de alguém desligado, que entrega aos outros a função de informar-se e decidir por ele, Lula sempre se caracterizou por querer estar a par de tudo o que acontece à sua volta e, muito mais ainda, quando se trata de questões ligadas a seu partido e à realidade política em geral.
As pessoas que o conheceram no começo de sua vida política, como os que lidaram com ele depois, são unânimes em defini-lo como uma pessoa sagaz, atenta e sempre interessada em tudo saber do que se passava na área política e, particularmente, o que dizia respeito às disputas, providências e articulações que ocorriam dentro do seu partido e no plano político de um modo geral.
Isso já antes de sua chegada ao poder. Imagine você como passou a agir depois que se tornou presidente da República. Se hoje mesmo, quando já não ocupa nenhum cargo no governo nem no partido, faz questão de saber de tudo e opinar sobre tudo, acreditaria você que, no governo, deixava o barco correr solto, sem tomar conhecimento do que ocorria? Isto é, sabia de tudo menos do mensalão?
Veja bem, hoje mesmo, alguma coisa se faz na Câmara dos Deputados ou no Senado sem o conhecimento da Dilma? Os repórteres, os comentaristas políticos estão diariamente a nos informar do controle que o Planalto exerce sobre o Parlamento.
A cada problema que surge, a cada decisão importante, Dilma convoca os líderes da base parlamentar para dizer a eles como devem agir, como devem votar, que decisões tomar. Isso Dilma, hoje. Imagine o Lula, quando presidente, mega como sempre foi, mandão por natureza. Sem dúvida que estava a par de tudo e em tudo interferia, por meio de seus paus-mandados. Dá para acreditar, então, que ele só não sabia do mensalão, nem sequer ouvira falar? Claro que você não acredita nisso, nem eu.
É evidente que Lula não podia ignorar o mensalão porque não se tratava de uma questão secundária de seu governo. Longe disso, o mensalão foi o procedimento encontrado para, com dinheiro público, às vezes, e com o uso da máquina pública, noutras vezes, comprar o apoio de partidos e os votos de seus representantes no Congresso.
Não se tratava, portanto, de uma iniciativa secundária, tomada por figuras subalternas, sem o conhecimento do chefe do governo. Nada disso. Tratava-se, pelo contrário, de um procedimento de importância decisiva para a aprovação, pelo Congresso, de medidas vitais ao funcionamento do governo. Portanto, Lula não apenas sabia do mensalão como contava com o apoio dos mensaleiros para governar.
Certamente, o leitor perguntará: por que Lula, esperto como é, arriscou-se tanto? Pela simples razão de que não desejava dividir o poder com nenhum partido forte, capaz de lhe impor condições. Como é próprio de seu caráter e de seu partido, só admitia aliança com quem não lhe ameaçasse a hegemonia.
Não estou inventando nada. Todo mundo leu nos jornais, logo após a vitória nas eleições presidenciais, que José Dirceu articulava a aliança do novo governo com o PMDB.
Só que Lula não aceitou e, em seu lugar, buscou o apoio dos pequenos partidos, aos quais não teria que entregar ministérios e altos cargos nas estatais. Em vez disso, os compraria com dinheiro. E foi o que fez, até que, inconformado, Roberto Jefferson pôs a boca no mundo.
Lula, apavorado, advertiu os seus comparsas para que assumissem a culpa, pois, se ele, Lula, caísse, todos estariam perdidos. E assim foi para a televisão, disse que havia sido traído e se safou.
Bem mais tarde, com a cara de pau que o caracteriza, afirmou que nunca houve mensalão mas, ainda assim, tentou chantagear um ministro do Supremo. Afinal, por tudo isso, recebeu o título de doutor honoris causa! Merecidíssimo, claro!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Arthur e Hissa lançam campanha sustentável



O candidato a prefeito de Manaus pela coligação “O Futuro é agora” (PSDB), Artur Neto (45) e o candidato a vice-prefeito Hissa Abrahão (PPS), participaram hoje às 10h da manhã deste domingo (29/07), junto com o núcleo #Juventude45 de um plantio de 800 mudas nas margens do igarapé do Passarinho, na Zona Norte, com objetivo de neutralizar a emissão de gases do efeito estufa, dentro do conceito carbono zero e também promover atividades que reduzam o impacto ambiental da campanha, como o consumo de energia elétrica, combustível, papel, plástico, incentivando ainda o reaproveitamento dos resíduos sólidos.

A iniciativa de uma campanha ambientalmente sustentável reafirma o compromisso social assumido pelo candidato Artur neto, com o “Programa Cidades Sustentáveis”, que estimula ações de sensibilização, mobilização, além de oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável.
Segundo o candidato Artur Neto é preciso manter a cidade limpa e dar uma destinação correta ao material que será utilizado durante a campanha, como banners, faixas, cartazes, ferro, madeira, tecidos e papel. Outra forma de incentivar a reciclagem e a coleta seletiva desse material é doar para empresas especializadas ou cooperativas que possam reaproveitar por meio de trabalhos artesanais e dessa forma evitar que acabem nos igarapés e aterros sanitários da cidade”, destacou.


Durante o plantio de mudas, o candidato Arthur Neto percoreu alguns trechos do igarapé do Passarinho que passa pelo Conjunto Nova Cidade, Parque Eduardo Braga, Galiléia, Monte das Oliveiras, Terra Nova e Rio Piorini ouvindo os moradores sobre as necessidades mais urgentes e apresentando suas propostas para melhorar a vida de cada família que mora nas margens do igarapé.

Programa
O Programa Cidades Sustentáveis quer sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável.
Para isso, oferece aos candidatos uma agenda completa de sustentabilidade urbana, um conjunto de indicadores associados a esta agenda, e um banco de boas práticas com exemplos nacionais e internacionais para servir como referências dos gestores públicos municipais.

O programa é complementado por uma campanha que tenta sensibilizar os eleitores a escolher a sustentabilidade como critério de voto e os candidatos a adotar a agenda da sustentabilidade.


domingo, 29 de julho de 2012

"Minha presença na cerimônia não é afronta ao Brasil", diz Marina Silva

Os petralhas são baixo-astrais! Ficam com inveja de um símbolo, que é Marina Silva, convidada pelo COI para compor painel que representa a PAZ NO MUNDO e A UNIÃO DOS POVOS. Eu não tenho grandes simpatias por Marina,  mas senti muito orgulho naquele momento. 
Por outro lado, eu gosto do Aldo Rebelo, mas, de quando em vez ele fala umas "burradas".
Assistam Marina, clicando no link abaixo.

http://tv.estadao.com.br/videos,MINHA-PRESENCA-NA-CERIMONIA-NAO-E-AFRONTA-AO-BRASIL-DIZ-MARINA-SILVA,176876,0,0.htm

sábado, 21 de julho de 2012

FALANDO DE ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012


COMPROMISSO COM O CIDADÃO

Dos nove candidatos à Prefeitura de Manaus, convidados pelas organizações não governamentais que mapeiam o conceito de “legado da Copa” sete compareceram, na manhã desta quinta-feira, 20, à Assembleia Legislativa do Amazonas para assinar termos de compromisso, com o objetivo de tentar evitar que o evento internacional não se esgote em sua realização imediata, em junho de 2014.
Para Arthur Neto (PSDB), candidato da coligação “O Futuro é agora”, as preocupações trazidas a Manaus pelo Instituto Ethos e a Rede Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, terão de ser enfrentadas nos primeiros dias de seu futuro governo. “São problemas que não me deixam dormir, há muito tempo”. Entre os itens destacados pelas organizações não governamentais está a garantia do acesso ao esporte pela população; o pacto pela transparência municipal e o programa cidades sustentáveis, que estimula ações para o desenvolvimento sustentável nas 12 cidades-sede.
Além de assinar o compromisso com, o legado que a Copa do Mundo deverá deixar para Manaus, Arthur garantiu que a sua administração se preocupará com a cidade e com o cidadão que faz a cidade. “Nosso compromisso é com o ser humano. Nossa administração estará sempre voltada para os interesses dos cidadãos”. O legado, no entendimento do diplomata que foi prefeito de Manaus no período de 1989 a 1992, é a consequência de toda ação boa ou ruim que se faça a favor ou contra a cidade. “Isso não depende de uma data histórica determinada, pois a história se faz com o trabalho de cada dia”, disse.
Antes do evento das organizado pelas Organizações Não Governamentais, onde foi assinado o termo de compromisso com a ética e a sustentabilidade, Arthur Neto teve encontro com representantes de vários segmentos da economia amazonense, na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), e, mais uma vez, seu conceito de legado encontrou ressonância. Arthur disse que sua administração será voltada para o ordenamento da cidade. “Manaus é uma cidade mal arrumada, que precisa de ordenamento imediato”. Para Arthur, o governo está de costas para a construção civil e para outros setores da economia. “Para cada emprego formal, existem dois informais, além da falta mão de obra qualificada para a criação de tecnologia”. O candidato tucano ainda disse que não existe política pública que integre o Polo Industrial de Manaus às demandas da cidade.
Para Arthur, os números das carências de Manaus são graves e garantiu, na Assembleia Legislativa e na Fieam, que sua administração terá “sensibilidade social, pulso firme e coragem” no enfrentamento dos problemas.

Foto1: Encontro Fieam2: Empresários da indústria e comercio de Manaus debatem com Arthur

Foto2: Reunião Aleam1: Ex-jogador Raí observa Arthur assinando termo de compromisso
Fotos: Arlison Sicsu

terça-feira, 17 de julho de 2012

Começou a safra de pesquisas eleitorais. Vai ser muito emocionante acompanhar a marcha do pleito em todas as suas fases – antes, durante e depois da eleição – em algumas capitais, como São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Belém, dentre outras, e obviamente Manaus onde vão disputar dois grandes nomes da política amazonense, ARTHUR NETO e SERAFIM CORRÊA, pela oposição contra uma candidata alienígena, porém, apoiada pelas máquinas dos governos federal e estadual. Arthur começa bem e para quem o conhece em campanha, ele é um gigante que tende a crescer ainda mais durante o processo. Serafim, também começa bem posicionado. Esperava que viesse na frente, mas ele ganha muito nas suas caminhadas diuturnas quando está em campanha. Sucesso a ambos. Vença a melhor proposta!


Jornal Valor Econômico publica pesquisa da CBN Manaus.
Três candidatos disputam a liderança em Manaus, diz pesquisa.

Do Blog do Ronaldo, 17.07.2012.

Por Raphael Di Cunto | Valor

SÃO PAULO - A eleição para a Prefeitura de Manaus (AM) começou com três candidatos empatados tecnicamente na liderança, aponta pesquisa dos institutos UP (Unidade de Pesquisa) e DMP (Design, Marketing e Propaganda), divulgada nesta terça-feira pela Rádio CBN Manaus. O ex-senador Arthur Virgílio (PSDB) está com 20,6%, o presidente estadual do PSB, Serafim Corrêa, tem 18,1% e a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B) está com 17,1% – todos dentro da margem de erro, de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Em seguida aparecem três deputados federais: Henrique Oliveira (PR) tem 12,3% das intenções de voto, Sabino Castelo Branco (PTB) ficou com 10,2% e Pauderney Avelino (DEM) registrou 5,3%. Nenhum dos outros candidatos atingiu mais de 1% na pesquisa, que teve 6% dos entrevistados indecisos e 7,2% dizendo que votarão branco ou nulo. Não foi feito levantamento sobre um provável segundo turno.
O deputado Sabino Castelo Branco é o candidato com maior rejeição. Segundo a pesquisa, 18,5% dos entrevistados responderam que não votarão nele “de jeito nenhum”. Serafim Corrêa foi citado nesse quesito por 17,8%, seguido por Arthur Virgílio, com 17,2%. A senadora Vanessa Grazziotin, que divide a dianteira com eles, se sai melhor nesse quesito – tem rejeição de 8,8%. Pauderney Avelino é rejeitado por 5,8% dos eleitores e Henrique Oliveira por 1,8%.
A pesquisa mostra ainda que os eleitores da cidade avaliam como positiva a administração da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), mas não gosta da gestão do atual prefeito, Amazonino Mendes (PDT), que desistiu de tentar a reeleição por “estar cansado da politicagem” – comenta-se que ele irá se guardar para a eleição ao governo estadual em 2014.
O governo Dilma foi aprovado por 81,5% dos entrevistados, ante 9,5% que o acham “regular” e 7,6% que o consideraram ruim – outros 1,4% não responderam. Já Aziz tem a aprovação de 75,5% dos eleitores da capital, contra 13,8% que consideram seu mandato regular e 8,2% que o reprovam – 2,4% não souberam responder. Amazonino é avaliado negativamente por 44,6%, visto como regular por 17,4% e aprovado por 35,4%.
A pesquisa, que ouviu 1257 pessoas entre os 12 a 15 de Julho, está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) sob o número 00006/2012.

sexta-feira, 6 de julho de 2012


POLÍTICA E MORAL

Acabo de ler o mais recente livro de Alain Touraine, Carnets de Campagne (Cadernos de Campanha), sobre a campanha de François Hollande. Sem entrar no mérito das apostas políticas do autor, é admirável a persistência com que Touraine vem estudando as agruras da sociedade contemporânea como resultado da crise da "sociedade industrial". Ele refuta análises baseadas numa sociologia dos sistemas e não, como lhe parece mais apropriado, numa sociologia dos "sujeitos históricos" e dos movimentos sociais. O livro vai direto ao ponto: não é possível conceber a política apenas como uma luta entre partidos, com programas e interesses opostos, marcados por conflitos diretos entre as classes. A globalização e o predomínio do capital financeiro-especulativo terminaram por levar o confronto a uma pugna entre o mundo do lucro (como ele designa genericamente, com o risco de condenar toda forma de capitalismo) e o mundo da defesa dos direitos humanos e de um novo individualismo com responsabilidade social, temas que Touraine já tratara em 2010 no livro Após a Crise, fundamentados em outra publicação, Penser Autrement, de 2007.
A ideia central está resumida na parte final de Após a Crise: ou nos abandonamos às crises, esperando a catástrofe final, ou criamos um novo tipo de vida econômica e social. Neste é preciso reviver o apelo aos direitos universais da pessoa humana à existência, à liberdade, aos pertencimentos sociais e culturais - portanto, à diversidade de identidades -, que estão sendo ameaçados pelo mundo desumano do lucro. É preciso contrapor os temas morais ao predomínio do econômico. Há uma demanda crescente de respeito por parte dos cidadãos. Estes aderem a valores não como decorrência automática de serem patrões, empregados, ricos, pobres, pertencerem a esta ou àquela organização, mas por motivos morais e culturais. Com essa perspectiva, Touraine responde categoricamente que não é com os partidos que a política ganhará outra vez legitimidade. As instituições estão petrificadas. Só os movimentos sociais e de opinião, movidos por um novo humanismo expresso por lideranças respeitadas, pode despertar a confiança perdida. Só assim haverá força capaz de se opor aos interesses institucionais do capitalismo financeiro-especulador, que transformou o lucro em motor do cotidiano. Daí a importância de novos atores, de novos "sujeitos sociais", portadores de uma visão de futuro que rejeite o statu quo.
A partir daí, Touraine, sociólogo experimentado, não propõe uma prédica "moralista", mas sim novos rumos para a sociedade. Estes, no caso da França, não podem consistir numa volta à "social-democracia", ou seja, ao que representou na sociedade industrial o acesso aos bens públicos pelos trabalhadores; muito menos ao neoliberalismo gerador do consumismo que mantém o carrossel do lucro. Trata-se de fazer o mundo dos interesses ceder lugar ao mundo dos direitos e à luta contra os poderes que os recusam às populações. É preciso libertar o pensamento político da mera análise econômica. Os exemplos de insatisfação abundam, e não só na França. Vejam-se os "indignados" espanhóis, os rebeldes da Praça da Paz Celestial de Pequim ou os atores da Primavera Árabe. Falta dar-lhes objetivos políticos que, acrescento eu, criem uma nova institucionalidade, mais aberta ao individualismo responsável e à ação social direta que marcam a contemporaneidade.
Por que escrevo isso aqui e agora? Porque, mutatis mutandis, também no Brasil se sentem os efeitos dessa crise. Não tanto em seus aspectos econômicos, mas porque, havendo independência relativa entre as esferas econômicas e políticas, a temática referida por Touraine está presente entre nós. Se me parece um erro reduzir o sentimento das ruas a uma crise de indignação moral, é também errado não perceber que a crise institucional bate às nossas portas e as respostas não podem ser "economicistas". A insatisfação social é difusa: é a corrupção disseminada, são as filas do SUS e seu descaso para com as pessoas, é o congestionamento do trânsito, são as cheias e os deslizamentos dos morros, são a violência e o mundo das drogas, é a morosidade da Justiça, enfim, um rosário de mal-estar cotidiano que não decorre de uma carência monetária direta - embora também haja exagero quanto ao bem-estar material da população -, mas constitui a base para manifestações de insatisfação. Por outro lado, cada vez que uma instituição, dessas que aos olhos do povo aparecem como carcomidas, reage e fala em defesa das pessoas e dos seus direitos, o alívio é grande. O Supremo Tribunal Federal, numa série de decisões recentes, é um bom exemplo.
No momento em que o Brasil parece mirar no espelho retrovisor das corrupções, dos abusos e leniências das autoridades com o malfeito, corre-se o risco de crer que tudo dá no mesmo: os partidos, as instituições, as lideranças políticas, tudo estaria comprometido. É hora, portanto, para um discurso que, sem olhar para o retrovisor e sem bater boca com "o outro lado", até porque os lados estão confundidos, surja de base moral para mobilizar a população. Quem sabe, como na França, a palavra-chave seja outra vez igualdade. Na medida em que, por exemplo, se vê o Tesouro engordar o caixa das grandes empresas à custa dos contribuintes via BNDES, uma palavra por mais igualdade, até mesmo tributária, pode mobilizar. Para tal é preciso politizar o que aparece como constatação tecnocrática e denunciar os abusos usando a linguagem do povo.
Está na moda falar sobre as "novas classes médias", muitas vezes com exagero. Se até agora elas vão ao embalo da ascensão social, amanhã demandarão serviços públicos melhores e poderão ser mais críticas das políticas populistas, pois são fruto de uma sociedade que é "da informação", está conectada. Crescentemente, cada um terá de dizer se está ou não de acordo com a agenda que lhe é proposta. As camadas emergentes não são prisioneiras de um status social que regule seu comportamento. Aos líderes cabe politizar o discurso, no melhor sentido, e com ele tocar a alma dos recém-vindos à participação social, não para que entrem num partido (como no passado), mas para que "tomem partido" contra tanto horror perante os céus. Isso só ocorrerá se os dirigentes forem capazes de propor uma agenda nova, com ressonância nacional, embasada em crenças e esperança. Sem a distinção entre bem e mal não há política verdadeira. É esse o desafio para quem queira renovar.  

O ESTADO DE S.PAULO / OPINIÃO / POLÍTICA E MORAL / FERNANDO HENRIQUE CARDOSO / 06.05.2012.

domingo, 24 de junho de 2012

"Lula achou que pudesse descartar impunemente a senadora Marta Suplicy, aproximar-se de Gilberto Kassab ao custo do constrangimento da militância e do discurso petista, anular uma prévia reconhecida como legal no Recife, pedir bênção a Paulo Maluf, direcionar a posição de um ministro do Supremo Tribunal Federal e administrar uma comissão de inquérito ao molde de seus interesses como se não houvesse amanhã."


Mítica do articulador


Muito tem se falado sobre os recentes atos políticos imperfeitos do ex-presidente Lula.
Ora os tropeços são atribuídos a presumidos efeitos de medicação decorrente do tratamento de um câncer na laringe, ora a uma suposta crise aguda de onipotência pós-Presidência da República.
Seja qual for a tese defendida, seus autores partem do princípio de que Lula sempre acertou e de repente começou a errar sem uma explicação plausível para as falhas em seu instinto tido como infalível.
Há um assombro geral com a desfaçatez do ex-presidente ao passar por cima de tudo e de todos, da lógica, dos procedimentos institucionais sem a menor preocupação com as circunstâncias de seus companheiros de partido e com a repercussão de suas ações sobre a opinião pública.
Da mesma forma que se acha capaz de submeter processos eleitorais à sua vontade, não avalia consequências, não dá ouvidos às críticas preferindo enquadrá-las na moldura da conspiração engendrada por adversários políticos dos quais a imprensa seria agente engajado.
Falta, nessas análises, um exame mais acurado do ambiente político como um todo e do histórico de ações de Lula.
Se olharmos direito, não é de hoje que age assim - fez e disse barbaridades enquanto estava na Presidência - nem é o único a atuar de costas para o contraditório como se qualquer ação estivesse a salvo de reações.
O Congresso vem construindo há muito tempo sua crescente desmoralização agindo exatamente da mesma forma: toma decisões que excluem o interesse público, voltadas para seus próprios interesses como se a sociedade simplesmente não existisse.
Os escândalos ali produzem no máximo recuos temporários, promessas não cumpridas e recorrentes avaliações de que o Parlamento é um Poder aberto e, por isso, vítima de ataques injustos.
Sob essa argumentação os erros se acumulam, mas não cessam. Quando se imagina que deputados e senadores tenham ciência do repúdio que provocam, eis que de novo tentam patrocinar uma farra de salários mal saídos de crises em série decorrentes de farras de privilégios outros.
Lula achou que pudesse descartar impunemente a senadora Marta Suplicy, aproximar-se de Gilberto Kassab ao custo do constrangimento da militância e do discurso petista, anular uma prévia reconhecida como legal no Recife, pedir bênção a Paulo Maluf, direcionar a posição de um ministro do Supremo Tribunal Federal e administrar uma comissão de inquérito ao molde de seus interesses como se não houvesse amanhã.
E escolheu agir assim por quê? Porque é assim que as coisas têm funcionado na política.
Lula não é o espetacular articulador que se imagina. Apenas tinha, e agora não tem mais, todos os instrumentos de poder nas mãos, os quais utilizou com ausência total de escrúpulos. Quem age ao arrepio das regras ganha sempre de quem é obrigado a segui-las.
Assim como faz o Congresso quando inocenta parlamentares de culpa comprovada, adapta a Constituição às suas conveniências, adia a reforma política, não acaba com o voto secreto para processos de cassação de mandatos e inventa regras segundo as quais a comprovação de desvios de vida pregressa não serve como critério de avaliação da conduta presente.
Nem Lula comete erros novos nem o Parlamento deixa de ser reincidente.
Ambos se unem no mesmo equívoco, imaginando que seja possível fazer a opção por atos erráticos acreditando que não chegará o momento em que aquilo que parece sempre certo começa irremediavelmente a dar errado.
Borralheiro. Caladinho, o PMDB se ressente do isolamento imposto pelo PT na eleição de São Paulo.
Até a volta. Duas semanas de intervalo, antes da eleição e do julgamento do mensalão.

O ESTADO DE SÃO PAULO / OPINIÃO / DORA KRAMER / MÍTICA DO ARTICULADOR / 24.06.2012.

PSB lança candidatura de Serafim e coligação com PSol


Do Blog do Sarafa


O evento foi realizado na quadra da escola de Samba Balaku-Blaku, no Centro de Manaus. Na ocasião, foi oficializada a coligação do PSB com o PSol para a disputa majoritária e também proporcional
Manaus - O PSB homologou, neste sábado (23), a candidatura de Serafim Correa a prefeito de Manaus. O candidato a vice-prefeito será o deputado estadual Marcelo Ramos. A legenda confirmou, também, a aliança com o PSOL, que foi representado pelo presidente municipal da sigla, Marco Antônio Queiroz, durante o evento realizado na quadra da escola de samba Balaku Blaku, Centro. Juntos PSOL e PSB irão lançar 82 vereadores na capital, sendo 71 do PSB e 11 do PSOL.
Com o apoio da legenda de esquerda, a chapa de Serafim vai ficar com aproximadamente três minutos de propaganda partidária, o que, segundo ele, “é suficiente” para mostrar as propostas que tem para a cidade. “Não vamos gastar tempo para agredir ninguém. Queremos resgatar as propostas boas e apresentá-las a população. Confiamos no nosso taco”, disse.
Durante o evento Serafim explicou que vai trazer de volta realizações de sua administração anterior, como a integração temporal,  o  Remédio Fácil, a tarifa especial para os domingos, mais conhecida como Domingueira, pagamento da tarifa direto na catraca do ônibus, entre outros. “Essas conquistas que tentaram apagar, serão todas retomadas”, afirmou.
Entre as principais propostas de Serafim estão a  reforma do Centro Histório de Manaus, uma solução para os camelôs. Serafim também anunciou a implantação do Programa “Mãe Manauara”, que vai oferecer todos os serviços de assistência a mulheres grávidas, desde o pré-natal até o parto, e outro que vai permitir que cada estudante tenham um computador.
Serafim disse, ainda, que não vai cometer os mesmos erros de sua administração anterior. “A nossa passagem pela prefeitura foi um aprendizado. Sabemos coisas que derão certo e que não deram. As que não deram, não serão repitidas, as que deram serão ampliadas”, disse.
Questionado sobre que o que considerou um erro, Serafim disse que foi “entregar secretarias para partidos políticos”. “Esse erro eu não cometo mais. Posso até nomear pessoas de partidos políticos, mas por critérios técnicos, e de confiança”, explicou.
O PSB também homologou o nome de Marcelo Serafim,  como candidatos a vereador, além dos candidatos naturais a reeleição, vereadores Elias Emanuel e Joaquim Lucena.
A legenda também vai lançar candidatos a prefeito em cinco municípios do interior: Apuí, Boa Vista do Ramos, Presidente Figueiredo, Urucurituba e Novo Airão.