terça-feira, 13 de novembro de 2012

"Caso ele comunicasse que iria fazer a dosimetria do grupo político, poderia ter de enfrentar outras escaramuças de sabotagens do grupo dos petralhas, comandado dentro do STF por Lewandowaky."


ESTRATÉGIA ESPETACULAR 

DE JOAQUIM BARBOSA.

Ele tinha pela frente um OBSTÁCULO a ser vencido. Também ele não poderia deixar de contar com o VOTO de AYRES BRITO, que trabalhará apenas por mais DUAS SESSÕES, na dosimetria de Dirceu, Genoíno e Delúbio. 

Caso ele comunicasse que iria fazer a dosimetria do grupo político, poderia ter de enfrentar outras escaramuças de sabotagens do grupo dos petralhas, comandado dentro do STF por Lewandowaky.

Pegou de surpresa o inimigo, com uma estratégia de "guerrilha", deixando-o "nocauteado" e "zonzo". 

Barbosa utilizou PRERROGATIVA LEGÍTIMA de Relator. Quem comanda o processo é o RELATOR!

De lambuja Joaquim Barbosa conseguiu, a partir de agora, agilizar o processo, uma vez que só falta as penas de um PETRALHA, JOÃO PAULO CUNHA, porém, de menor potencial ofensivo.

Por outro lado, JOÃO PAULO já não conta mais com a simpatia plena dos companheiros, tendo em vista que no decorrer do processo do mensalão, segundo o livro O CHEFE, de Ivo Patarra, no dia 03.09.205, o jornal Folha de S. Paulo divulgou um desabafo “repleto de ameaças veladas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reclamando de ingratidão e hipocrisias”:

“- Quem tomou a decisão de fazer alianças? Foi o Zé Dirceu? Quem exigiu o contrato com Duda Mendonça? Éramos nós que dizíamos ser amigos de Duda Mendonça? Quem frequentava a casa de Duda Mendonça?”

“Fica implícito que, para João Paulo Cunha, Lula é o responsável. Lula é o CHEFE. A aliança PT-PL, aponta o deputado, foi “quase uma exigência de Lula”.

Ao mesmo tempo, Joaquim Barbosa torna o ambiente mais ameno, o que reduz o "poder sabotativo e agressivo" de Lewandowsky no restante do processo, uma vez que o seu "papel" e "compromisso"com o PARTIDO já resta cumprido.

VENCEU A DEMOCRACIA!