sábado, 18 de agosto de 2012

Candidatos a prefeito do AM compõe listas dos 36 investigados pelo STF Os prefeituráveis Vanessa Grazziotin (PCdo B), Henrique Oliveira (PR) e Sabino Castelos Branco(PTB) são citados na listas dos 36 congressistas pendentes de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)


SÃO FIGURAS COMO ESSAS QUE OUSAM QUERER GOVERNAR O POVO MANAUARA, DESCENDENTES DOS BARÉS, DOS MANAÓS, BUSCANDO ACESSAR A PREFEITURA DE MANAUS. VOCÊS JÁ IMAGINARAM OS PARCOS RECURSOS DO ORÇAMENTO MUNICIPAL NAS MÃOS DESSES LOROTEIROS, MIGUEZEIROS, PAEIROS E CAÔS? 

Manaus , 26 de Julho de 2012
ACRITICA.COM

Vanessa, Sabino e Henrique se dividem, atualmente, entre Manaus e Brasília, 
atuando em suas campanhas e respectivos cargos no Congresso (acritica.com)

Os candidatos à prefeitura de Manaus, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), Henrique Oliveira (PR) e Sabino Castelo Branco (PTB),  estão entre os 36 dos 92 congressistas que concorrem às eleições para a prefeitura da capital,  investigados  pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com matéria do uol.com, com base em dados do site do Congresso em Foco, concorrem as eleições deste ano, três senadores e 32 deputados federais, em todo o país, com algumas pendência judicial para o cargo de prefeito e um deputado investigado a vice-prefeito.

Na matéria, há chamada para o leitor ir até à lista dos candidatos pendentes com a justiça, de acordo com Senado ou Câmara Federal e acessar as acusações que constam no site doCongresso Foco

A senadora Vanessa Grazziotin aparece com investigada no inquérito 3368, por crimes eleitorais. Sabino Castelo Branco consta como: “O deputado federal foi condenado pelo TRE-AM, em fevereiro, à perda do mandato e a oito anos de inelegibilidade por abuso do poder econômico. O colegiado entendeu que ele usou o programa de TV que tem na capital amazonense para se promover nas eleições de 2010. Cabe recurso. Também é réu no Supremo por peculato (AP 538) e investigado por crimes contra ordem tributária (Inq 2940).”

Henrique Oliveira Responde à Ação Penal 581 (crimes eleitorais) e ao Inquérito 3093 (prestação de contas). Dos três candidatos, Henrique  Oliveira responde ao site: “Não sofri qualquer condenação de órgão colegiado nem de juízo monocrático. 

Portanto, sou  ficha limpa. As acusações não têm qualquer justa causa e no mérito serão julgadas improcedentes”, diz o deputado.” O site Congresso em Foco publica também a resposta do candidato Henrique Oliveira na íntegra.

Na matéria do Uol  é explicado em detalhes a situação dos candidatos e o que alguns responderam sobre o assunto, incluindo as respostas ao site do Congresso em Foco.  

domingo, 12 de agosto de 2012

"Lula, apavorado, advertiu os seus comparsas para que assumissem a culpa, pois, se ele, Lula, caísse, todos estariam perdidos. E assim foi para a televisão, disse que havia sido traído e se safou."

SÓ O CHEFE NÃO SABIA

Falando francamente, qual é a imagem que se tem de Lula? Melhor dizendo, se alguém lhe pedisse uma definição do nosso ex-presidente da República, qual daria? Diria que se trata de uma pessoa desligada, pouco objetiva, que mal repara no que se passa à sua volta? Estou certo de que não diria isso, nem você nem muito menos quem privou ou priva com ele.
Ao contrário de alguém desligado, que entrega aos outros a função de informar-se e decidir por ele, Lula sempre se caracterizou por querer estar a par de tudo o que acontece à sua volta e, muito mais ainda, quando se trata de questões ligadas a seu partido e à realidade política em geral.
As pessoas que o conheceram no começo de sua vida política, como os que lidaram com ele depois, são unânimes em defini-lo como uma pessoa sagaz, atenta e sempre interessada em tudo saber do que se passava na área política e, particularmente, o que dizia respeito às disputas, providências e articulações que ocorriam dentro do seu partido e no plano político de um modo geral.
Isso já antes de sua chegada ao poder. Imagine você como passou a agir depois que se tornou presidente da República. Se hoje mesmo, quando já não ocupa nenhum cargo no governo nem no partido, faz questão de saber de tudo e opinar sobre tudo, acreditaria você que, no governo, deixava o barco correr solto, sem tomar conhecimento do que ocorria? Isto é, sabia de tudo menos do mensalão?
Veja bem, hoje mesmo, alguma coisa se faz na Câmara dos Deputados ou no Senado sem o conhecimento da Dilma? Os repórteres, os comentaristas políticos estão diariamente a nos informar do controle que o Planalto exerce sobre o Parlamento.
A cada problema que surge, a cada decisão importante, Dilma convoca os líderes da base parlamentar para dizer a eles como devem agir, como devem votar, que decisões tomar. Isso Dilma, hoje. Imagine o Lula, quando presidente, mega como sempre foi, mandão por natureza. Sem dúvida que estava a par de tudo e em tudo interferia, por meio de seus paus-mandados. Dá para acreditar, então, que ele só não sabia do mensalão, nem sequer ouvira falar? Claro que você não acredita nisso, nem eu.
É evidente que Lula não podia ignorar o mensalão porque não se tratava de uma questão secundária de seu governo. Longe disso, o mensalão foi o procedimento encontrado para, com dinheiro público, às vezes, e com o uso da máquina pública, noutras vezes, comprar o apoio de partidos e os votos de seus representantes no Congresso.
Não se tratava, portanto, de uma iniciativa secundária, tomada por figuras subalternas, sem o conhecimento do chefe do governo. Nada disso. Tratava-se, pelo contrário, de um procedimento de importância decisiva para a aprovação, pelo Congresso, de medidas vitais ao funcionamento do governo. Portanto, Lula não apenas sabia do mensalão como contava com o apoio dos mensaleiros para governar.
Certamente, o leitor perguntará: por que Lula, esperto como é, arriscou-se tanto? Pela simples razão de que não desejava dividir o poder com nenhum partido forte, capaz de lhe impor condições. Como é próprio de seu caráter e de seu partido, só admitia aliança com quem não lhe ameaçasse a hegemonia.
Não estou inventando nada. Todo mundo leu nos jornais, logo após a vitória nas eleições presidenciais, que José Dirceu articulava a aliança do novo governo com o PMDB.
Só que Lula não aceitou e, em seu lugar, buscou o apoio dos pequenos partidos, aos quais não teria que entregar ministérios e altos cargos nas estatais. Em vez disso, os compraria com dinheiro. E foi o que fez, até que, inconformado, Roberto Jefferson pôs a boca no mundo.
Lula, apavorado, advertiu os seus comparsas para que assumissem a culpa, pois, se ele, Lula, caísse, todos estariam perdidos. E assim foi para a televisão, disse que havia sido traído e se safou.
Bem mais tarde, com a cara de pau que o caracteriza, afirmou que nunca houve mensalão mas, ainda assim, tentou chantagear um ministro do Supremo. Afinal, por tudo isso, recebeu o título de doutor honoris causa! Merecidíssimo, claro!