sábado, 11 de janeiro de 2014

Soltando fogos o Governo diz que não há descontrole da inflação. Você acredita nele? Então vamos dar uma analisada séria sobre esses números.

AS MENTIRAS DA INFLAÇÃO BRASILEIRA!!!


O Governo tem divulgado a inflação de 2013, comemorando os 5,91% que, segundo ele, foi uma vitória ter ficado dentro da faixa da meta que está previsto para 2,5% – 6,5%. Não é importante para o Governo ficar no centro da meta de 4,5%, que é a própria meta.

O Mercado esperava uma inflação de 5,74. Claro, que essa expectativa é com base no “modelo de cálculo maquiado” criado pelo governo petista.

Em vez de monitoramento de preços, com vistas a acompanhar a evolução de alguns preços de produtos e serviços, o PT resolveu interferir no equilíbrio do mercado, segurando os índices e períodos de reajustes.

Soltando fogos o Governo diz que não há descontrole da inflação. Você acredita nele?

Então vamos dar uma analisada séria sobre esses números.

Em 2013, os Preços Livres subiram 7,13% enquanto os Preços Administrados pelo Governo fechou em 1,5% ao ano.

O IPCA é composto por esses dois conjuntos de preços. 

Os Preços Administrados de 23 bens e serviços ocorrem, dentre outros, nos Produtos Derivados de Petróleo, Energia Elétrica Residencial, Serviços Telefônicos, Plano de Saúde, Produtos Farmacêuticos, Jogos Lotéricos, Metrô, Ônibus Interestadual, Correio, Barco, Gás Veicular, Transporte, Taxa de Água e Esgoto, Multa, Táxi, Emplacamento e licença, Gás Encanado e Pedágio.

O conjunto dos preços administrados representam 23,34% da inflação final. Os preços livres representam 76,66%.

Então fazendo alguns cálculos simples, vamos encontrar outros números além do índice que o IBGE divulgou no início do ano, que é uma inflação de 5,91% ao ano.

Pelo enfoque dos preços livres, que em 2013 subiram 7,13%, basta que se divida esse número por 0,766666 que iremos encontrar uma inflação de 9,30%.

Pelo enfoque dos preços administrados, que em 2013 subiram, apenas, 1,5%, fazendo a mesma operação usando o divisor de 0,2334, chegamos a outro número: 6,43%.

Ora, ainda fazendo uma média desses dois números encontrados e nos defrontamos com outro número: 7,86%.

Logo, pelo critério de faixa que o Governo insiste em dizer que está cumprindo, na verdade ficamos com uma inflação entre o menor número, que é o do Governo, portanto, menos confiável, de 5,91% e o maior número calculado que é 9,30%.

Ou seja, estamos vivendo em um sistema político, cuja credibilidade aponta para diversas inflações anuais: 5,91%;  6,43%; 7,86%; e 9,30%. 

Qual é o verdadeiro índice?

O mais preocupante é que a inflação mais baixa dos preços administrados deverá ser desmontada nos próximos meses, com a necessidade de reduzir a pressão que os custos e a defasagem dos preços dos setores administrados, que se encontram no limite.

Esse cenário reforça a expectativa de que o ano que se inicia será de inflação alta, com risco de, não apenas estourar o teto de 6,5% da meta buscada pelo Banco Central, mas de entrar em espiral inflacionária que pode chegar a 10% ao ano, em pleno ano eleitoral.

Vamos aguardar!!
  




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