O escritor IAN KERSHAW, em seu livro
HITLER, 2010, da Editora Schwarcz, inicia dizendo que “A ditadura de Hitler tem
a característica de um paradigma para o século XX.”
IAN em suas Reflexões sobre Hitler
continua: “Sobretudo, acendeu um farol de advertência que ainda brilha, com
intensidade: mostrou como uma sociedade moderna, avançada, culta pode afundar
rapidamente na barbárie, culminando em guerra ideológica, brutalidade e
rapacidade dificilmente imagináveis, e em um genocídio como o mundo jamais
testemunhara.”
IAN demonstra em seu livro que Hitler
também é um produto da sociedade alemã da época, dos intelectuais, dos
artistas, de políticos, bem como, dos próprios judeus que o apoiavam em suas
ideias de transformação da Alemanha humilhada pelo Tratado de Versalhes, em
Estado forte e hegemônico, camuflando como grande inimiga, que precisava ser
combatida, a ameaça comunista oriunda da Rússia, que desta forma, servia de
amortecedor das pressões dos demais países europeus e americanos, que deixaram
o “monstro” seguir sua trajetória criminosa que conduziu à II Guerra Mundial e,
novamente, à destruição da economia europeia.
Hitler começou a plantar o seu ovo da
serpente nos anos 20, como “desordeiro de Munique”, em quem ninguém prestava
atenção.
Será que não estamos assistindo uma nova
versão do culto nazista, uma vez que, terminada a guerra, vários seguidores de
Hitler fugiram para fora da Alemanha, inclusive para a América do Sul,
onde se instalaram com o beneplácito dos governantes destas plagas, também
detentores dos genes autoritários hegemônicos?
Não podemos esquecer que a "ideia
social" e "espaço vital" de Hitler, simplista,
difusa e manipuladoramente, nada mais visava que a conquista dos trabalhadores
para o nacionalismo, destruição do marxismo e superação da divisão entre
nacionalismo e socialismo, mediante a criação de uma nebulosa "comunidade
nacional" baseada na pureza racial e no conceito de luta".
As ações de Chavez se dá com base na
interpretação errônea do pensamento florentino de Maquiavel, de que "os
fins justificam os meios!"
"SE OS JUDEUS CHEGAREM AO
PODER, ESTAMOS FODIDOS", DIZ A MANCHETE.
Do Blog de Cláudio Humberto, em 16.03.2012.
Um tradicional jornal da esquerda
venezuelana, Kikiriki, ligado ao semiditador Hugo Chávez, publicou
manchete de primeira página em que, numa referência à origem judaica do
candidato de oposição a presidente, Henrique Capriles Radonski, adverte:
"Se os judeus chegarem ao poder estamos fodidos".
Henrique
Capriles é católico, mas seus avós por parte de mãe eram judeus, mortos no
campo de concentração nazista de Treblinka.
No editorial, o jornal
chavista afirma que "os judeus sionistas se apoderaram do dinheiro do
mundo e de suas grandes corporações, bancos e empresas, assim como dos meios de
rádio, TV e jornais e agora puseram os olhos na Venezuela.
Capriles Radonski,
bilionário, é filho de pai judeu e de mãe judia, razão pela qual é preciso
estudar suas conexões internacionais e aprofundar sua história.
Estaremos
fodidos se os judeus chegarem ao poder – e quem tiver dúvida disso, que
pergunte aos palestinos e aos árabes”.
BLOG DO CLÁUDIO HUMBERTO / 16/03/2012
| 17:52
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