AMOR A MANAUS
Aproxima-se mais uma eleição municipal. As candidaturas e as composições se vão
articulando.
Vejo, com uma ponta de tristeza, que predomina o “quem apoia quem”, em lugar do privilegiamento a projetos consequentes que possam imprimir rumos justos à cidade. Prevalece o “fulano está na frente de beltrano na pesquisa feita por sicrano” e, lamentavelmente, nem fulano e nem beltrano se apresentam para discutir, a fundo, com seriedade, os problemas acumulados e as soluções capazes de dirimi-los e, em certas situações, minorá-los.
Manaus precisa de Prefeito (s) que opte (m) por ela radicalmente. Medidas como a revitalização do centro histórico, são inadiáveis. Do mesmo modo, o revigoramento da paisagem urbana, hoje comprometida por anos de desrespeito à postura municipal.
Não escrevo contra Amazonino Mendes, a respeito de cuja gestão me manifestei não mais que pontualmente, criticando ou mesmo elogiando certas atitudes. Tampouco refiro-me ao seu antecessor, o economista e advogado Serafim Corrêa.
Nenhum dos que me sucederam no posto, aliás, podem queixar-se de que os tenha perseguido. Agi ao inverso de quem fez oposição sem tréguas ao meu período. Se Deus poupou ao Presidente Juscelino Kubitschek o sentimento do medo, a mim concedeu a graça de não mergulhar na pequenez, no nanismo, na mesquinharia.
Sempre que pude ajudar, fiz isso com enorme prazer, a exemplo da primeira liberação de recursos do BNDES para o estabelecimento de corredores exclusivos para ônibus, por reivindicação do então Prefeito Alfredo Nascimento. Ou quando forcei o Senado a votar, noite já avançada, empréstimo da Comissão Andina de Fomento, no valor de US$75 milhões, projeto de Serafim, que terminou servindo para Amazonino concluir belo e necessário viaduto.
Picuinha é para quem se alimenta dela. Não é o meu caso. Oposição a Prefeito é primordialmente para quem se elegeu Vereador apoiando candidato derrotado no pleito majoritário. Sem prejuízo de os cidadãos sem mandato criticarem abertamente tudo que julguem nocivo à cidade onde vivem, constituem família e criam seus filhos.
Sinto-me à vontade para cobrar dos pré-candidatos que coloquem pontos programáticos verdadeiros, sinceros, exequíveis, à frente do desejo pessoal de crescer na política, seja conquistando a PMM, seja “esquentando” o nome para futuras batalhas. A ordem saudável das coisas é programa realista e exequível de governo atrair apoio político. Pensar no voto pelo voto pode até resultar em êxito eleitoral, mas levará, inevitavelmente, à cristalização da mesmice.
Manaus não deve ser vista como trampolim para passos mais “avançados” na vida pública. Prefeito de verdade é o que se preocupa com governar a cidade, sem pensar em futuras eleições.
Se não for assim, perde a coragem de contrariar interesses e enfrentar desgastantes questões. Abre mão da inteireza. Vira fake de si mesmo.
Vejo, com uma ponta de tristeza, que predomina o “quem apoia quem”, em lugar do privilegiamento a projetos consequentes que possam imprimir rumos justos à cidade. Prevalece o “fulano está na frente de beltrano na pesquisa feita por sicrano” e, lamentavelmente, nem fulano e nem beltrano se apresentam para discutir, a fundo, com seriedade, os problemas acumulados e as soluções capazes de dirimi-los e, em certas situações, minorá-los.
Manaus precisa de Prefeito (s) que opte (m) por ela radicalmente. Medidas como a revitalização do centro histórico, são inadiáveis. Do mesmo modo, o revigoramento da paisagem urbana, hoje comprometida por anos de desrespeito à postura municipal.
Não escrevo contra Amazonino Mendes, a respeito de cuja gestão me manifestei não mais que pontualmente, criticando ou mesmo elogiando certas atitudes. Tampouco refiro-me ao seu antecessor, o economista e advogado Serafim Corrêa.
Nenhum dos que me sucederam no posto, aliás, podem queixar-se de que os tenha perseguido. Agi ao inverso de quem fez oposição sem tréguas ao meu período. Se Deus poupou ao Presidente Juscelino Kubitschek o sentimento do medo, a mim concedeu a graça de não mergulhar na pequenez, no nanismo, na mesquinharia.
Sempre que pude ajudar, fiz isso com enorme prazer, a exemplo da primeira liberação de recursos do BNDES para o estabelecimento de corredores exclusivos para ônibus, por reivindicação do então Prefeito Alfredo Nascimento. Ou quando forcei o Senado a votar, noite já avançada, empréstimo da Comissão Andina de Fomento, no valor de US$75 milhões, projeto de Serafim, que terminou servindo para Amazonino concluir belo e necessário viaduto.
Picuinha é para quem se alimenta dela. Não é o meu caso. Oposição a Prefeito é primordialmente para quem se elegeu Vereador apoiando candidato derrotado no pleito majoritário. Sem prejuízo de os cidadãos sem mandato criticarem abertamente tudo que julguem nocivo à cidade onde vivem, constituem família e criam seus filhos.
Sinto-me à vontade para cobrar dos pré-candidatos que coloquem pontos programáticos verdadeiros, sinceros, exequíveis, à frente do desejo pessoal de crescer na política, seja conquistando a PMM, seja “esquentando” o nome para futuras batalhas. A ordem saudável das coisas é programa realista e exequível de governo atrair apoio político. Pensar no voto pelo voto pode até resultar em êxito eleitoral, mas levará, inevitavelmente, à cristalização da mesmice.
Manaus não deve ser vista como trampolim para passos mais “avançados” na vida pública. Prefeito de verdade é o que se preocupa com governar a cidade, sem pensar em futuras eleições.
Se não for assim, perde a coragem de contrariar interesses e enfrentar desgastantes questões. Abre mão da inteireza. Vira fake de si mesmo.
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